domingo, 5 de junho de 2016

Museu Imperial - um verdadeiro túnel do tempo:


Museu Imperial - a casa da Família Real em Petrópolis.

Imagine um lugar onde é possível voltar no tempo e se sentir como se estivesse há dois séculos atras. Em Petrópolis, isso é possível. A visita ao Museu Imperial faz o visitante se sentir nos tempos imperiais, em casa da Família Real. 
O passeio é muito peculiar. De pantufas, pra não estragar os pisos originais da antiga residência de Dom Pedro II e família, o visitante pode conhecer todos os aposentos e entender de maneira prática como viveram os habitantes do antigo palácio no século XIX. 
Ficam expostos os móveis, as louças, as roupas, quadros (que comumente vemos nos livros de História) e muitas coisas que compunham o cotidiano da vida familiar e social dos Bragança e Orleans que moravam alguns meses por ano na cidade serrana, fugindo do calor em demasiado da capital federal - na época, o Rio de Janeiro. 
Assim, o palácio que hoje abriga o museu, não era uma simples casa de campo, mas uma residência com todos os atributos necessários para, muito mais que abrigar as pessoas, fazerem-nas sentir-se no seu lar, doce lar.
O que chama a atenção é quanto ao tamanho dos móveis, que são pequenos em relação aos que estamos acostumados. Isso demonstra que a estatura dos brasileiros aumentou nos últimos séculos. É um passeio imperdível e inesquecível.

Catedral São Pedro de Alcântara - fé e História em um só lugar:


Uma das jóias arquitetônicas da cidade de Petrópolis.

O passeio pelo centro histórico de Petrópolis, por si só é um encontro com a História do Brasil, pois foi ali que se desenvolveu grande parte do período imperial. A cidade respira esse momento e quase tudo faz lembrar do período monárquico brasileiro. 
Mas, certamente o grande destaque desse cenário é a Catedral São Pedro de Alcântara. construída a partir de 1884, o projeto é de arquitetura neo-renascentista e surgiu para acalentar o desejo da Princesa Isabel de ter uma nova igreja na cidade imperial. A igreja, no entanto, só ficaria pronta no século XX e seria palco de inúmeras polêmicas em torno da sua obra que se arrastaria por décadas.
Sua inauguração oficial foi em 1925, porém, ainda inacabada. O ponto final da obra só aconteceria em 1969.
Em 1939, o presidente Getúlio Vargas inaugurou o Mausoléu Imperial, construído dentro da igreja para abrigar os restos mortais do Imperador Dom Pedro II, sua esposa, a Imperatriz Tereza Cristina, além da Princesa Izabel e seu esposo, o Conde D'Eu.
Vale a pena a visita para contemplar a construção, que possui diversas esculturas de Adão Bordignon, que retratou os quatro evangelistas - Mateus, Marcos, Lucas e João - os arcos góticos da catedral ou os seus detalhes diversos, tão naturais a uma construção que demorou quase um século para ser finalizada.